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Dica de Ciência Aberta #22

20-06-2023

Dica de Ciência Aberta #22

 

Maior ameaça do que as revistas predatórias, são as revistas clonadas, ou seja, revistas falsas que se fazem passar por outras revistas conceituadas. Enquanto as revistas predatórias têm títulos próprios, mas utilizam informações falsas para enganar os autores, as revistas clonadas usam o mesmo título e ISSN de revistas genuínas e clonam os seus websites.

Tal como as predatórias, as revistas clonadas exploram o modelo do Acesso Aberto para iludir o autor com uma publicação rápida e simples e com taxas de publicação de valor moderado. 

Enquanto os artigos em revistas predatórias têm menor visibilidade pois não estão indexadas por bases de dados científicas e, em muitos casos, não aparecem nem nos motores de busca como o Google Académico, as revistas clonadas são ainda mais perigosas pois, como utilizam os nomes de revistas conceituadas, aparecem nas buscas realizadas pelos títulos das revistas e podem causar confusão nos investigadores

Além de prejudicar a avaliação e a carreira dos investigadores, que publicam em revistas predatórias ou clonadas, estas revistas publicam sem qualquer tipo de revisão, portanto sem nenhum critério de qualidade, o que pode impactar negativamente noutras investigações e, por consequência, no nível de qualidade da produção científica.

No momento da publicação é preciso ter atenção na seleção das revistas e ter em mente que Acesso Aberto não é sinal de baixa qualidade. Pelo contrário, há muitas revistas de altíssima qualidade em que é possível publicar em acesso aberto e sem pagar taxas, seja através dos acordos transformativos ou em revistas diamante.

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